O Coronavírus e as dolorosas lições que necessitamos aprender

Por: Rodrigo José.

Apesar de ter seu ponto de partida em Wuhan, na China, e tendo já dizimado milhares de pessoas naquele país, o Coronavírus se tornou um problema mundial de grandes proporções e consequências. A cada dia, são milhares e milhares de novos casos e novas mortes pelo mundo, e uma corrida contra o tempo para descobrir uma solução, uma vacina  ou um método para controlar e reverter o pico de mortes e infectados que vão se tornando alarmantes por todo mundo.

(Reprodução: Unifap)


Apesar do alerta  feito pelo médico chinês Li Wenliang (que veio a falecer pelo próprio Covid-19), as ações para controle e combate ao coronavírus se mostraram tardias. Países como Itália, cuja o prefeito de Milão apoiou campanha para que a cidade não parasse por causa do vírus; os EUA através de seu presidente, Donald Trump, que também não deu a devida importância ao fato; e ainda o próprio Brasil, cuja seu presidente, ainda nos dias de hoje, demonstra ser cético à pandemia, tendo chamado a mesma de "gripezinha" em diversas oportunidades, facilitaram, por assim dizer, as condições necessárias para que o COVID-19 se alastrasse de forma tão rápida pelo mundo.

Mas, o que devemos tirar de aprendizado, não somente para o futuro, mas ainda para os dias atuais, no que se refere ao combate à pandemias?

É importante frisarmos antes de tudo que a ciência, na sociedade moderna, é a melhor arma que o mundo possui no que se refere à identificação, controle e combate as questões biológicas. E é a esta mesma classe a qual não demos a devida atenção no momento certo. Parece que, mesmo com todos os avanços tecnológicos, a sociedade (ou grande parte dela) insiste em ignorar e descredibilizar alertas científicos, identificados através de sérias pesquisas, e dando maior atenção e prestígio ao "achismo" de algumas classes e de muitos políticos também.

Mesmo que hoje tenhamos capacidade de realizar testes em segundos para várias doenças, o "Espírito Medieval" ainda predomina na sociedade e o que é mais aterrorizante, em pessoas cuja as quais mais deveriam consultar à ciência (aqui eu digo médicos, pesquisadores e afins) para realizar qualquer ação e decisão a ser tomada frente à uma pandemia: políticos eleitos pra nos representar.  


(Reprodução: GGN)
Devemos fazer um exame de consciência, todos nós, analisando o atual aumento do número de mortes e de infectados, inclusive aqui no Brasil, cuja o auge ainda está para chegar. Será que precisaremos de mais quantos eventos deste tipo, que ceifa a vida de tantas pessoas, para entendermos de uma vez que a Era Medieval já ficou, há muito tempo, para trás? Era compreensível na época da peste negra tantas pessoas morrerem, mas hoje? Hoje estamos munidos de avançada tecnologia e ciência, que são capazes de enfrentar tais eventualidades com antecedência e precisão, desde que sejam acionadas no tempo certo e da forma devida.  

Quando irá passar este período de pandemia? ainda não é possível saber. Porém, pesquisadores de todo o mundo seguem empenhados em descobrir todo o possível para controlar e combater o COVID-19. Cabe a nós cobrarmos dos nossos representantes postura mais firme e eficiente quanto à essa questão, para que se apoie cada vez mais nossas universidades, pesquisadores e institutos, que fazem o grande trabalho de agir com perícia e profissionalismo, de forma a dar resposta rápida, satisfatória e eficiente à sociedade.  

Faça sua parte: Fique em casa. proteja sua família e respeite os alertas da OMS e sistema de saúde quanto aos riscos de contágio.

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